product
52356Audazes e Pioneiroshttps://www.gandhi.com.mx/audazes-e-pioneiros/phttps://gandhi.vtexassets.com/arquivos/ids/1819189/db6b5caa-fb3b-486b-924a-797a38b8ca50.jpg?v=638647762854600000725725MXNDialéticaInStock/Libros/Antes da metade do século XIX, o Brasil saltou de uma posio insignificante no século anterior até o lugar de maior produtor mundial de café, abastecendo o mercado norte-americano e europeu da bebida, que havia se tornado moda no fazia tanto tempo nos sales da aristocracia, mas cujo consumo rapidamente pulverizou-se pelos diversos níveis sociais. Foi exatamente durante o século das emancipaes no mundo que o brao negro escravizado no Vale do Paraíba sustentou este boom, criando um novo cinturo agrícola que ergueu cidades e gerou enormes riquezas que só aproveitaram aos senhores de tantas almas. Quem eram estes senhores (diga-se, em muitos casos, senhoras) que se apossaram de várias centenas de gentes? Como alaram-se condio de maiores produtores agrícolas mundiais da rubiácea em poucas décadas? O ritmo ascendente de qualquer história de apogeu soa sempre como um prelúdio ao declínio, possivelmente menos por uma necessidade estrutural, embora muitos a defendam a ferro e fogo, e mais por vício narrativo. A emancipao dos escravos, o secamento das terras, dos cafezais e das cidades costuma ser entoado como a harmonia de uma monofnica ruína do Vale. Entretanto, quais precisamente foram as causas do declínio? Quo pesado foi o peso do martelo legal emancipatório na economia da regio? Já próximo ao fim, estes donos das almas conseguiram adaptar-se a uma economia no escravista? Estas so algumas das perguntas a que os inventários de Piraí abrem certas frestas.53002Audazes e Pioneiros725725https://www.gandhi.com.mx/audazes-e-pioneiros/phttps://gandhi.vtexassets.com/arquivos/ids/1819189/db6b5caa-fb3b-486b-924a-797a38b8ca50.jpg?v=638647762854600000InStockMXN99999PO_FograTapa blanda1a Edición20229786525224664_Antes da metade do século XIX, o Brasil saltou de uma posio insignificante no século anterior até o lugar de maior produtor mundial de café, abastecendo o mercado norte-americano e europeu da bebida, que havia se tornado moda no fazia tanto tempo nos sales da aristocracia, mas cujo consumo rapidamente pulverizou-se pelos diversos níveis sociais. Foi exatamente durante o século das emancipaes no mundo que o brao negro escravizado no Vale do Paraíba sustentou este boom, criando um novo cinturo agrícola que ergueu cidades e gerou enormes riquezas que só aproveitaram aos senhores de tantas almas. Quem eram estes senhores (diga-se, em muitos casos, senhoras) que se apossaram de várias centenas de gentes? Como alaram-se condio de maiores produtores agrícolas mundiais da rubiácea em poucas décadas? O ritmo ascendente de qualquer história de apogeu soa sempre como um prelúdio ao declínio, possivelmente menos por uma necessidade estrutural, embora muitos a defendam a ferro e fogo, e mais por vício narrativo. A emancipao dos escravos, o secamento das terras, dos cafezais e das cidades costuma ser entoado como a harmonia de uma monofnica ruína do Vale. Entretanto, quais precisamente foram as causas do declínio? Quo pesado foi o peso do martelo legal emancipatório na economia da regio? Já próximo ao fim, estes donos das almas conseguiram adaptar-se a uma economia no escravista? Estas so algumas das perguntas a que os inventários de Piraí abrem certas frestas.9786525224664_Dialéticaimpresion_bajo_demanda9786525224664_9786525224664Daniel GandraInglésMéxico2022-03-08T00:00:00+00:0026015.50000.391015.5000Dialética